Na maioria dos casos coloca-los de lado, sabendo que ele continua presente, mas segue, através de artifícios por vezes improvisados, bloquear os seus efeitos por uns tempos e, raríssimas vezes permanentemente. A partir do momento em que o problema se torna insuportável, ou contabiliza um prejuízo, doendo no local mais sensível do corpo humano, que é o bolso, começa se a pensar em uma solução.
A resolução de problemas empresariais que são os que temos nesse momento em mente, à semelhança dos demais, inclusive os pessoais, requerem processos sistemáticos, disciplina e liderança. Quanto mais complexos forem os problemas e quanto mais complexas forem as estruturas empresariais, mais vão requerer técnicos especializados, técnicas e processos para a identificação e solução dos mesmos. Devido à multiplicidade de tecnologias, a solução de de um problema pode envolver vários especialistas exigindo uma coordenação central para reunir as informações e planejar as ações resultantes do trabalho da equipe.
As empresas devem desenvolver uma estratégia para a solução de problemas, uma estrutura de operações que monitore e faça o diagnóstico dos problemas, uma cultura para o aperfeiçoamento das técnicas e processos, um senso de urgência da equipe orientada para as necessidades do negócio da empresa, e fundamentalmente uma liderança efetiva para coordenar os esforços na solução de problemas.
Geralmente pouco se planeja a solução de um problema. Mesmo os especialistas mais experiêntes preferem usar a intuição na procura de soluções. A falta de planejamento leva à dispersão de esforços e a falha na coleta de informações para a definição das causas. O resultado é um processo de tentativa e erro, que forçosamente vai acrescentar um longo tempo ao processo. Em alguns casos o problema é resolvido, porém a causa não é identificada, tornando a infra-estrutura vulnerável ao longo do tempo.
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