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domingo, 13 de fevereiro de 2011

PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL DO TRABALHO

INTRODUÇÃO

Estuda-se a psicologia tendo em mente a ciência do comportamento.

O termo comportamento, porém, está longe de ser entendido pelos cientistas como ele o é na linguagem popular. Em ciência ele é aplicado de forma muito extensa a uma ampla escala de atividades, que incluí:

  • atividades que são diretamente observáveis e registráveis (pôr exemplo, ligar uma maquina, andar, etc.);
  • processos fisiológicos dentro do organismo (pôr exemplo, batidas do coração, alterações eletroquimicas que tem lugar nos nervos);
  • processos conscientes de percepção, sensação, sentimento e pensamento (pôr exemplo, a sensação dolorosa de um choque elétrico, a identificação correta de uma palavra projetada rapidamente na tela).

Os psicólogos estão envolvidos na investigação do comportamento e, como conseqüência da compreensão adquirida, tentam predize-lo e influencia-lo.

Em primeiro lugar, suponha-se que exista uma ordem no Universo, e, dentro desta ordem, uma relação entre fenômenos. Nota-se que uma determinada causa produz um efeito específico.

Encontrar-se aí então, uma relação funcional entre os fenômenos. Observa-se, dessa forma, que o interesse esta voltado para as causas de certos comportamentos humanos. Qualquer condição ou evento observável que tenha algum efeito demonstrável sobre o comportamento, deve ser considerado. Descobrindo e analisando as causas, pode-se prever o comportamento, e passa-se a poder controlar o comportamento, na medida em que se pode manípula-lo.

Concluí-se daí que os comportamentos emitidos são respostas, eficientes ou não, a agentes externos comumente denominados estímulos.

Podem-se citar tanto comportamentos emitidos que são básicos e eficientes, como aqueles que são inadequados e ineficientes.

No primeiro caso encontram-se desempenhos tais como: alimentar-se, encontrar abrigo e procriar.

Alguns desempenhos, porém, são respostas inadequadas a certos estímulos. No reino animal não racional, constata-se que os "erros" mais freqüentes nos comportamentos básicos emitidos acontecem quando o animal é colocado em ambiente artificial. O passarinho que nasceu e viveu na floresta, morre ao tentar, calmamente, bicar restos de comida numa movimentada rua da cidade grande. Este comportamento já não é emitido pelo passarinho que nasceu e viveu na cidade grande e aprende a fugir ou evitar os carros.

Parece que já se pode traçar um paralelo entre o exemplo acima e as respostas inadequadas que resultam em acidentes do trabalho.

O passarinho da cidade grande aprendeu a evitar os carros. São muitos as situações em que se usa o verbo aprender. Aprendemos a distinguir uma voz cortês de outra zangada. Aprendemos que certos objetos cortam, queimam, picam ou machucam os dedos, se não forem manejados corretamente. Aprendemos como liderar em certas situações. Aprendemos a ter medo do motor do dentista. Aprendemos as tabuadas, e assim pôr diante.

Nota-se, pelos exemplos acima, que as aprendizagens são diferentes, levando-nos a idéia de como é difícil se definir aprendizagem. A ciência ainda tem um longo caminho a percorrer neste sentido. Alguns princípios ou leis gerais, porém, emergiram recentemente nos estudos da natureza humana. Estes princípios ou leis não são difíceis de serem entendidos e, se bem compreendidos, constituem um poderoso instrumento na analise de comportamentos de todos os tipos.

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