Todo grupo é composto por pessoas que diferem uma das outras em sua maneira de ser e de executar um trabalho.
Os indivíduos trazem para o grupo certas características que lhes são peculiares tais como: interesses, aptidões, desejos, inibições, frustrações, em outras palavras, suas personalidades.
Todas essas características atuam como forças na dinâmica de grupo. Outras forças podem resultar da interação das pessoas. A integração e a transformação de todas essas forcas é a própria Dinâmica Interna do Grupo, e uma das forças internas mais importantes é a participação, o empenho pessoal e psicológico dos indivíduos no grupo.
Quanto maior essa participação, mais favoráveis serão as atitudes dos indivíduos para com o grupo e tanto maior seu interesse pelo grupo.
As pessoas que mais participam, são as que compreendem as finalidades e funções básicas do grupo, sentem-se seguras no desempenho de suas funções, conhecem a importância delas para o objetivo final e o funcionamento do grupo.
A vida de um grupo passa por varias fases, e em cada uma delas, os membros atuam de formas diferentes, tanto em relação à etapa de vida do grupo como em relação aos demais membros.
Dependendo do tipo de grupo (formal, informal, profissional, social, treinamento, etc.) e da fase em que se encontra, haverá certas funções a serem executadas por seus componentes.
Algumas funções soam mais genéricas que outras, existindo em todos os grupos, e são desempenhadas pelos membros, para que o grupo possa mover-se ou progredir em direção às suas metas.
O complexo processo de interação humana, exige de cada participante um determinado desempenho, o qual variará em função da dinâmica de sua personalidade e da dinâmica grupal na situação, momento ou contexto.
Podem ser diversas as razões que motivam a nossa participação numa dinâmica de grupo, ou qualquer tipo de grupo, mas devemos estar abertos e atentos para os seguintes pontos básicos:
- ajudar a estabelecer um clima positivo no grupo, tentando, quando possível, auxiliar os outros, sendo cooperativo;
- participar e contribuir para as discussões;
- ter consciência das suas necessidades;
- visar principalmente as necessidades grupais;
- perceber como as interações individuais afetam o grupo;
- auxiliar os participantes quando estes tiverem dificuldade em comunicar-se;
- respeitar os membros do grupo como seres humanos;
- manter o dialogo e não o monologo;
- discutir as dificuldades que você tem em relação ao grupo;
- controlar as reações agressivas;
- expor com clareza as sugestões e pontos de vista;
- não permitir que você ou outros membros, assumam papeis de ajudante;
- comunicar-se clara e objetivamente;
- ouvir e atender o outro participante;
- integrar-se totalmente a vida do grupo, sem perder a sua própria individualidade e originalidade.
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