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segunda-feira, 25 de abril de 2011

PROTEÇÃO HOSPITALAR: EPI´S

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)


Os equipamentos de proteção individual são: luvas, máscaras, gorros, óculos de proteção, capotes (aventais) e botas, e atendem às seguintes indicações:


Luvas – devem se usadas sempre que houver possibilidade de contato com o sangue, secreções e excreções, como mucosas ou com áreas de pele não íntegra (ferimentos, escaras, feridas cirúrgicas e outros). As luvas estéreis estão indicadas para procedimentos invasivos e assépticos. Luvas grossas de borracha estão indicadas para limpeza de materiais e de ambiente.


Trocar as luvas após contato com material biológico, entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente, pois podem conter uma alta concentração de microrganismos.


Remover as luvas logo após usá-las, antes de tocar em artigos e superfícies sem material biológico e antes de atender outro paciente, evitando a dispersão de microrganismos ou material biológico aderido nas luvas.


MANIPULAÇÃO DE MATERIAIS CORTANTES E DE PUNÇÃO
O profissional de saúde deve ter cuidado para não se acidentar ao manusear, limpar, transportar ou descartar agulhas, lâminas de barbear, tesouras e outros instrumentos de corte.

CUIDADOS COM MATERIAL PÉRFURO-CORTANTE

Ter a máxima atenção durante a realização dos procedimentos com material perfuro-cortante;


Não utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam materiais perfuro-cortantes;


Não reencapar, entortar, quebrar ou retirar as agulhas da seringa com as mãos. Esta é a causa mais comum de acidente perfuro-cortante com pessoal da saúde em nosso meio;


Não utilizar agulhas para fixar papéis;


Desprezar todo material perfuro-cortante (agulhas, scalp, lâminas de bisturi, vidrarias, entre outros), mesmo que estéril, em recipientes resistentes à perfuração e com tampa, conforme especificação da ABNT;


Não preencher os recipientes específicos para descarte de material acima do limite 2/3 de sua capacidade total e colocá-los sempre próximos do local onde é realizado o procedimento e longe do alcance de crianças.


O gorro estará indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersão de aerossóis, projeção de partículas e proteção de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos cirúrgicos. É o caso da equipe odontológica e outras especialidades como oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia geral, cirurgia vascular e outras especialidades cirúrgicas.


Capotes (aventais)devem ser utilizados durante os procedimentos com possibilidade de contato com material biológico, inclusive em superfícies contaminadas.


Lavar as mãos imediatamente após a retirada das luvas para evitar a transferência de microrganismos a outros pacientes e materiais, pois há repasse de germes para as mãos mesmo com o uso de luvas.


Máscaras, gorros e óculos de proteção – devem ser usados durante a realização de procedimentos em que haja a possibilidade de respingo de sangue e outros fluidos corpóreos, nas mucosas da boca, nariz e olhos do profissional; Outra indicação de uso destes equipamentos é durante a manipulação de produtos químicos como em farmácia hospitalar, áreas de expurgo ou de desinfecção de artigos onde existe o risco químico de contato. As máscaras cirúrgicas devem ter um filtro bacteriano de até 5 µ de diâmetro. São de uso único, mas durante procedimentos de longa duração, sua troca deverá ocorrer quando úmidas ou submetidas a respingos visíveis.


VACINAÇÃO

Todos os profissionais de saúde devem estar vacinados contra a hepatite B e o tétano. O profissional deve ter consciência de que vacina é proteção específica de doenças.


MANIPULAÇÃO DE INSTRUMENTOS E MATERIAIS

Os instrumentos e materiais sujos com sangue, fluidos corporais, secreções e excreções devem ser manuseados de modo a prevenir a contaminação da pele e mucosas (olhos, nariz e boca), roupas, e ainda, prevenir a transferência de microrganismos para outros pacientes e no ambiente. Todos os instrumentos reutilizados têm rotina de reprocessamento. Deve-se verificar para que estes estejam limpos ou desinfetados/esterilizados adequadamente antes do uso em outro paciente ou profissional e conferir se os materiais descartáveis de uso único estão sendo realmente descartados e se em local apropriado.



Os calçados indicados para o ambiente com sujeira orgânica são aqueles fechados e de preferência impermeáveis (couro ou sintético). Evita-se os de tecido que umedecem e retém a sujeira. Botas, servem de proteção dos pés em locais úmidos ou com quantidade significativa de material infectante (centros cirúrgicos, áreas de necropsia e outros).


O avental (limpo, não estéril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções. O avental será selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plástico ou tecido). O avental de plástico está indicado para lavagem de materiais em áreas de expurgo. O avental sujo será removido após o descarte das luvas e as mãos devem ser lavadas para evitar transferência de microrganismos para outros pacientes ou no ambiente.

Tanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos laváveis ou do tipo descartável de uso único. A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecção, por 30 minutos em solução de hipoclorito de sódio a 0,02% (10ml de alvejante comercial a 2 a 2,5% para cada litro de água).


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